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terça-feira, 21 de abril de 2020

#27 Campo Harmônico Menor




Agora que já conhecemos bem o Campo Harmônico Maior e seus Modos Gregos, é hora de mergulhar no Campo Harmônico Menor, começando pela Escala Menor Natural e Escala Menor Harmônica. Vem com a gente!

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Dicas culturais:
Daniel:
Disco: Johnny Cash – At Folsom Prison
Pedro:
Filme: Amadeus

Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito
Abertura: The Trio – A Seita
Demais trilhas – Luka Schwab

Material de apoio:

Então ja sabemos o conceito de relatividade entre a Escala Maior e a Escala Menor Natural, portanto em raciocínio análogo sabemos também o Campo Harmônico gerado na Escala Menor Natural. Não??? Vejamos:
Se já é sabido q os tons de C(Dó Maior) e Am (Lá Menor) são RELATIVOS (possuem as mesmas notas em sua formação) logo os Campos Harmônicos gerados nessas escalas possuirão também as MESMAS NOTAS (figura A).

Pensando nisso, vamos voltar ao conceito das Funções Harmônicas. A principal característica do TONALISMO (a nossa "praia" de Harmonia atual) é a presença do ACORDE DOMINANTE no V grau do Campo Harmônico, gerando a INSTABILIDADE via TRÍTONO a ser resolvida no Acorde Tônica (Grau I). Obs.: Se vc perdeu o trem nesse post revisite os anteriores "Funções Harmônicas" e "Resolução do Trítono no Acorde Dominante" :) Em matéria de Campo Harmônico Menor não seria diferente...

Entretanto, no Grau V do Campo Harmônico Menor surge o acorde Vm7 (Em7), acorde q NÃO GERA TENSÃO DOMINANTE, pela ausência do TRÍTONO em sua formação. Pensando nisso, faremos uma PEQUENA ALTERAÇÃO no acorde, transformando sua TERÇA MENOR em TERÇA MAIOR, e assim mudando de Em7 (E,G,B,D) para E7 (E,G#,B,D) e alterando a sua função para DOMINANTE, a nossa necessidade para o Tonalismo.

Alterando o G para G# mudamos do Grau bVII da Escala Menor Natural para VII, gerando uma nova escala, a ser denominada ESCALA MENOR HARMÔNICA (nome bem sugestivo, ja q foi criada pra dar essa força ai no Tonalismo ;)

Se mudamos a Escala, alteraremos também outros acordes além do acorde do V grau, gerando um novo Campo Harmônico, a ser denominado CAMPO HARMÔNICO DA ESCALA MENOR HARMÔNICA.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1- Os Campos Harmônicos Menores são SEMPRE usados em conjunto, ou seja, na prática não existe divisão em Campo Menor Natural e Campo Menor Harmônico. Surgirão acordes do Harmônico normalmente quando for necessária a alteração e inserção da função dominante como visto na regra da sua criação.

2- Essa visão da criação do Campo Harmônico Menor é TOTALMENTE PRAGMÁTICA E FUNCIONAL, visando o esclarecimento do tema sem preocupação histórica e nem contextualização e atribuição aos seus devidos criadores. A quem interessar, vale uma lida no "Livro de Ouro da História da Música" de Otto Maria Carpeaux pra sacar como Bach e o seu "Cravo Bem Temperado" ,entre outras aventuras, resolveu esse pepino e deixou talvez o maior legado em matéria de Harmonia, a ser seguido até hj. (Já foi até Dica Cultural no Podcast)

3- No sétimo grau do Campo Menor Harmônico surge uma família diferente de acorde, o ACORDE DE SÉTIMA DIMINUTA, ou ACORDE DIMINUTO para os íntimos, em sua ÚNICA aparição diatônica (dentro dos campos harmônicos). Ele tem em sua formação Tônica, Terça Menor, Quinta Diminuta e Sétima Diminuta (enarmônica a Sexta Maior). Vamos tratar dessa família de acordes num post específico, mas ja fica ai a expectativa para as "cenas dos próximos capítulos”

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