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Notação Pentagramática (ou Como Ler Partitura)

Notação Pentagramática  Denominamos PENTAGRAMA o conjunto de 5 linhas e 4 espaços q usamos para a notação musical. No pentagrama consegui...

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

#21 II V I



Neste episódio vamos entender o que é o II V I e porque ele é tão importante pra música popular.

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Daniel:
Disco: Black Sabbath - Black Sabbath

Pedro:
Disco: Rush - Hidden Pictures


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

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Seguindo na evolução das marchas harmônicas tivemos a inclusão do acorde IIm7 na progressão, funcionando  como um elemento de cadência (com Função Subdominante), precedendo e reforçando a resolução do acorde Dominante (V7) no preparo da Função Tônica (I7M). Assim sendo, podemos denominar também esse acorde como  "II CADENCIAL". Vale aqui a referência (e a reverência) ao trabalho do grande professor e editor Almir Chediak, que com seus livros "Harmonia e Improvisação I e II" ajudaram a difundir esse tipo de nomenclatura para o estudo de Música Popular no nosso país

Lembremos  que o movimento dos baixos e a distância dos acordes continua similar, ou seja, o IIm7 está distante do V7 QUARTA JUSTA ABAIXO ou QUINTA JUSTA ACIMA, estabelecendo a mesma relação do V7 com I7M, mantendo o movimento de QUARTAS JUSTAS ASCENDENTES OU QUINTAS JUSTAS DESCENDENTES na marcha harmônica.












O cruzamento das vozes internas acontece entre as Terças e Sétimas dos acordes, sob o princípio de Continuidade Harmônica, ou seja, estabelecendo o MÍNIMO MOVIMENTO entre as mesmas, usando sempre GRAUS CONJUNTOS (intervalos de segunda menor ), quando não estático. Portanto teremos nessa cadência a TERÇA MENOR do IIm7 PERMANECENDO NA MESMA ALTURA e se tornando a SÉTIMA MENOR do V7 e a SÉTIMA MENOR DESCENDO MEIO TOM e se tornando a SÉTIMA MENOR do mesmo. No segundo movimento teremos a TERÇA MAIOR do V7 PERMANECENDO NA MESMA ALTURA e se tornando a SÉTIMA MAIOR DO I7M e a SÉTIMA MENOR do V7 DESCENDO MEIO TOM e se tornando a TERÇA MAIOR do mesmo. 

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

#20 Resolução do Trítono



Por que o dominante quer resolver na tônica? Vem com a gente pra entender como o trítono dentro do acorde dominante nos leva para a resolução no acorde tônica.

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Documentário: O Barato de Iacanga

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Podcast: Chutando a Escada – Richard Wagner, os nazistas e o olavismo


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

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Quando falamos em funções harmônicas no Campo Harmônico estamos nos referindo a uma situação específica, um tipo de Harmonia de uso mais comum e regular dentro da Música Popular chamada TONALISMO. Caracteriza o Tonalismo justamente a presença dessas funções, especialmente a marcha Dominante-Tônica, e a Instabilidade-Estabilidade provacada pela mesma. Vamos entender o processo dessa resolução no Campo Harmônico Maior.
Na formação do acorde de função Dominante Principal (V7) encontraremos um intervalo em suas vozes internas que é o responsável pela sensação de instabilidade provocada pelo mesmo, o chamado TRÍTONO.
Como o próprio nome ja informa, o TRÍTONO é intervalo de 3 TONS (#4 OU b5) encontrado no acorde dominante entre a TERÇA MAIOR e a SÉTIMA MENOR









Dito isso, vamos imaginar a marcha do acorde dominante (V7) para o acorde tônica de função principal no Campo Harmônico Maior (I7M), usando o exemplo do tom de F maior, sendo então C7(V7) e o F(I). Obs: Usaremos um F tríade para melhor ilustração das vozes internas dos acordes na marcha :)










As notas do trítono no acorde dominante se atraem com a TERÇA MAIOR e a TÔNICA do acorde tônica, sendo a terça do trítono por SEMITOM ASCENDENTE com a tônica do acorde tônica e a sétima menor do trítono por SEMITOM DESCENDENTE com a terça do acorde tônica, estabelecendo o cruzamento das vozes internas que caraterizam essa resolução. Interessante notarmos também o movimento dos baixos (TÔNICAS) dos acordes, num intervalo de QUARTA JUSTA ASCENDENTE ou QUINTA JUSTA DESCENDENTE. Esse tipo de movimento entre os acordes vai ser o mais usado nas progressões tonais a serem estudadas em breve, aguarde cenas dos próximos capítulos :)


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2020

#19 Funções Harmônicas



Começamos 2020 falando sobre funções harmônicas, ou, como se movimentam os acordes dentro do campo harmônico? Quais as suas relações de tensão e resolução?

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Documentário: Raul, o início, o fim, e o meio

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Podcast: História Preta – Deus e o Diabo na Encruzilhada: a origem do Blues


Apresentação: Pedro Janczur e Daniel Lima
Produção: Pedro Janczur e Daniel Lima
Edição: Pedro Janczur
Consultoria Técnica: Marco Bonito

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Entendemos as progressões harmônicas como o veículo de transmissão do discurso musical, tendo cada acorde dentro desse uma capacidade de graduar a sensação de INSTABILIDADE e MOVIMENTO, ou ESTABILIDADE e REPOUSO. Através dessa capacidade classificaremos os mesmos e atribuiremos as já afamadas FUNÇÕES HARMÔNICAS aos nossos acordes.

Poderemos classificar as Funções Harmônicas em 3 classes, sendo:

FUNÇÃO TÔNICA - caracterizada pela sensação de ESTABILIDADE e FINALIZAÇÃO, provendo o sentido CONCLUSIVO a progressão harmônica.

FUNÇÃO DOMINANTE - caracterizada pela sensação de INSTABILIDADE e SUSPENSÃO, tendendo a seguir para a Função Tônica e consequentemente para o repouso.

FUNÇÃO SUBDOMINANTE - caracterizada pelo meio termo entre as 2 anteriores, podendo migrar tanto para a Função Dominante quanto para a Função Tônica.

Dito isso, vamos classificar os nossos queridos acordes do Campo Harmônico Maior, estabelecendo a chamada Qualidade Funcional dos mesmos, ou seja, quem são os acordes principais das funções e que as representam com maior intensidade (quadro)